Dia Mundial do Combate à Seca e à Desertificação

Se, por um lado, os Açores enfrentam inundações devido às cheias e à obstrução de ribeiras, por outro, combatem também a seca e a desertificação. São ambas problemáticas relacionadas com as alterações climáticas que afetam países no mundo inteiro.

Hoje celebra-se o Dia Mundial de Combate à Seca e à Desertificação com o objetivo de sensibilizar a população para os esforços internacionais desenvolvidos no sentido de neutralizar a degradação dos solos, através de ferramentas de cooperação científica, da resolução de problemas e do forte envolvimento das comunidades no terreno.

Na Região, a Secretaria Regional do Ambiente e Alterações Climáticas, através da Direção Regional do Ordenamento do Território e dos Recursos Hídricos, determinou a elaboração de um documento orientador que visa uma maior resiliência do território aos eventos de seca e escassez de água, o Plano de Gestão de Secas e Escassez de Água dos Açores (PSE-A).

Este plano pretende dar resposta à necessidade de adaptação às alterações climáticas, em particular, o reconhecimento do potencial de agravamento da ocorrência de períodos de seca e escassez nos Açores e, como tal, preparar o território regional para responder organizadamente a futuras ocorrências.

Sendo um plano de âmbito regional, o PSE-Açores estabelece níveis de contingência adaptados à realidade regional e identifica um conjunto de medidas de adaptação e de preparação/prevenção, que devem ser detalhadas e operacionalizadas à escala de cada sistema de abastecimento pelas respetivas entidades gestoras, materializando, assim, as medidas previstas no Plano Regional para as Alterações Climáticas (RH18) e no Plano de Gestão de Região Hidrográfica dos Açores (RH9_S_053.A).

Numa temática tão crítica e fundamental no contexto atual e futuro para a Região, o sucesso e o cumprimento da estratégia que será definida para a gestão de secas e escassez a nível regional, e perante a necessidade de cumprimento com obrigações determinadas no PSE-Açores, dependerá essencialmente do acesso a financiamento em programas de apoio associados a adaptação e resiliência às alterações climáticas, como o projeto LIFE IP CLIMAZ.

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